Código Florestal

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Mesa sobre Código Florestal no Portal Unicamp

Academia pressiona para ser ouvida sobre novo Código Florestal

Edição das imagens: 
Everaldo Silva

Carlos Joly expõe sua preocupação com as mudanças no Código Florestal a estudantes do Instituto de Biologia
[24/6/2010] Comissão especial da Câmara dos Deputados, formada por maioria ruralista, pode aprovar na segunda-feira (28) o relatório de Aldo Rabelo (PCdoB) sobre o novo Código Florestal Brasileiro, que propõe significativas reduções das Áreas de Preservação Permanente (APPs). “Se for aprovado do jeito que está, o projeto será o pior retrocesso ambiental que o Brasil terá sofrido em meio século. Ele vai minar, gradualmente, todos os avanços conquistados penosamente desde que o Código foi instituído”, adverte Thomas Michael Lewinsohn, professor do Instituto de Biologia (IB) da Unicamp e presidente da Associação Brasileira de Ciência Ecológica e Conservação.

ib_cod-florestal_lewinsohn_290x240_.jpgLewinsohn participou na quarta-feira (23) de mesa-redonda organizada por estudantes interessados no tema, juntamente com o professor Carlos Alfredo Joly, colega do IB e coordenador do Programa Biota/Fapesp. Ambos engrossam o coro de pesquisadores paulistas inconformados com a total falta de ouvidos à comunidade científica, e que trabalham junto aos deputados para adiar a votação em plenário ao menos para o segundo semestre, permitindo que este debate aconteça. “Queremos discutir quais são as bases científicas para manutenção ou diminuição das áreas de preservação”, diz Joly.

O coordenador do Biota explica que o Código Florestal é uma das leis ambientais mais antigas do país, de 1965, tendo sido modificada substancialmente em 1989 e depois, através de medida provisória, em 2001. “Basicamente, o código regulamenta a preservação de áreas no entorno de corpos d’água (rios e lagos) e define que, em diferentes biomas, as propriedades rurais com mais de cem hectares mantenham uma reserva legal com a vegetação predominante no local. Essa reserva deve ser de 20%, subindo para 35% no cerrado e chegando a 80% na região amazônica”.

Segundo Carlos Joly, o Código Florestal também protege as encostas e topos de morro, visando diminuir a possibilidade de deslizamentos e de soterramentos, a exemplo do que vem acontecendo em todo começo de ano. “São áreas muito sensíveis a alterações, ainda que estas não sejam consideradas altas para a agricultura. Por isso, queremos uma discussão para que possamos colocar nossos dados e pontos de vista mostrando a importância da manutenção e, se possível, da ampliação da proteção em alguns casos. Dependendo da declividade e do tipo de solo, a reserva de mata ciliar precisa ser mais larga, a fim de reduzir a erosão”.

Joly lembra que os deputados ligados à base ruralista iniciaram uma movimentação para diminuir as APPs em 2002, o que levou o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) a criar grupos de trabalho que estão apresentando agora seus resultados. “Aparentemente, não satisfeita com esses resultados, que são por manter uma série de restrições contidas no código, a bancada ruralista se reorganizou para criar uma comissão especial. Tramitavam no Congresso perto de seis projetos, que foram reunidos num só”.

Na opinião do pesquisador da Unicamp, as reduções sugeridas no relatório, divulgado por Aldo Rebelo há duas semanas, eliminam a possibilidade de as áreas de preservação cumprirem, de fato, um enorme conjunto de serviços aos ecossistemas. “São benefícios como a diminuição de erosão e do assoreamento de rios, estabilidade de encostas, recarga de aquíferos e garantia da população de polinizadores – importantes para a própria atividade agrícola, que vai ser altamente prejudicada no médio e longo prazo”.

Para o professor Thomas Lewinsohn, doutor em ecologia, é assustador que a comunidade científica não tenha sido ouvida, quando tem muito a contribuir. “O único consenso entre cientistas e parlamentares é que o código está realmente desatualizado. Fora disso, estamos em desacordo com tudo o que foi proposto, principalmente a maneira como estão fazendo as mudanças. Fica claro que a proposta em trâmite é muito tendenciosa e defende vários interesses, menos os da nação e da cidadania”.

Lewinsohn reitera que os cientistas não foram convidados para participar da elaboração do projeto nem individualmente, nem institucionalmente, o que considera inaceitável. “A revisão do Código Florestal não pode ser feita no toque de caixa, e sim com seriedade e serenidade. Este projeto é desastroso, pois tem uma série de implicações bastante evidentes para o futuro da conservação no Brasil. É realmente preocupante”.

Pós-EREB

 Eae galerinha do IB!
 Pra quem não teve a oportunidade de ir ao EREB ou ainda pra quem quer conhecer mais a respeito sobre o encontro - para se empolgar a ir pro ENEB ou mesmo pros próximos EREBs - vai rolar um Pós-EREB da galera que foi neste último. Será quarta-feira (16/06), às 17h, no IB-X. Estaremos lá contando nossas experiências, impressões sobre o encontro e ainda o que foi decidido na assembléia final sobre como agiremos, sendo biólogos, em questões sociais lá discutidas.
 
 Vai ser legal, compareçam!!

Últimas Aquisições da Biblioteca do IB


  • A beira d`agua : a macroevolução e a transformação da vida - Zimmer, Carl
  • A caixa preta de Darwin : o desafio da bioquimica a teoria da evolução - Behe, Michael J.
  • A origem das especies de Darwin :uma biografia - Browne, Janet
  • A origem do homem e a seleção sexual -Darwin, Charles
  • As duvidas do Sr. Darwin : o retrato do criador da teoria da evolução -Quammen, David
  • Atlas of descriptive embryology Schoenwolf, Gary C.
  • Autobiografia :1809-1882 - Darwin, Charles
  • Cronobiologia : basica e clinica - Madrid, Juan Antonio
  • Ecologia Gotelli, Nicholas J.
  • Ecologia : de individuos a ecossistemas - Begon, Michael
  • Flowering plant embryology : with emphasis on economic species - Lersten, Nels R.
  • Guia de campo dos felinos do Brasil - Oliveira, Tadeu Gomes de
  • Insectos, aranhas, serpentes - Preston-Mafham, Ken
  • Neurociencia da mente e do comportamento - Roberto Lent
  • Neurologia do desenvolvimento da criança - Moura-Ribeiro
  • Radicias livres : bons, maus e naturais - Augusto, Ohara
  • Reptile venoms and toxins - Tu, Anthony T.

Bolão Copa 2010

Dos mesmos produtores do Bolão da Copa 2006 (que premiou o vencedor da primeira fase com mais de R$130) e do Bolão da Eurocopa 2008:

- BOLÃO DA COPA 2010 -

- Como funciona:
Cada participante preenche a tabela com o placar das partidas da
Copa 2010 e acompanha os resultados. Acertando o placar EXATO da
partida, você ganha 03 pontos. Acertando somente o RESULTADO (time
vencedor ou empate), você ganha 01 ponto.
Ao final da primeira fase, no dia 25.06.10, quem tiver mais pontos leva 70% do total arrecadado (o restante vai para o CAB e a Atlética).

- Exemplo:
Seu palpite: Uruguai 2x1 França
Hipótese 01: Resultado oficial: Uruguai 1x0 França -> Você ganha 01
ponto, pois acertou que o Uruguai venceria a partida
Hipótese 02: Resultado oficial: Uruguai 2x1 França -> Você ganha 03
pontos, pois acertou o placar exato da partida.

- Valor da inscrição: R$5,00 [cinco reais] por tabela enviada
[atualizações não são cobradas]

- Não é necessário preencher toda a tabela de uma única vez. Serão
aceitas alterações/atualizações até 24horas antes do início da partida
(certifique-se de ter recebido um email validando sua alteração).

Para participar do Bolão, basta acessar o site:

Dúvidas, entre em contato através do site e/ou através do email catapora@gmail.com

Corra! Pois o primeiro jogo da Copa é nesta semana, dia 11.06.10!!!!

*** O Bolão é aberto a qualquer pessoa. Repasse para os amigos! Quanto mais gente participar, maior o prêmio e maior a ajuda ao CAB e Atlética! ***

O pagamento pode ser feito para: Catapora 03N, Paluce 08N ou Minitups 08N

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